Magnetoconvulsoterapia

Dr. Moacyr Alexandro Rosa | CRM–SP 69816

Dra. Marina Odebrecht Rosa | CRM–SP 107447

Magnetoconvulsoterapia

Dr. Moacyr Alexandro Rosa
CRM–SP 69816

Dra. Marina Odebrecht Rosa
CRM–SP 107447

Magnetoconvulsoterapia

Dr. Moacyr Alexandro Rosa | CRM–SP 69816

Dra. Marina Odebrecht Rosa | CRM–SP 107447

Magnetoconvulsoterapia

Dr. Moacyr Alexandro Rosa
CRM–SP 69816

Dra. Marina Odebrecht Rosa
CRM–SP 107447

Magnetoconvulsoterapia

A magnetoconvulsoterapia (MCT), também chamada de Magnetic Seizure Therapy (MST) no inglês, é uma técnica que utiliza pulsos magnéticos para induzir uma crise convulsiva terapêutica.

A magnetoconvulsoterapia começou a ser estudada no fim dos anos 1990, como uma tentativa de modernizar e aperfeiçoar a eletroconvulsoterapia (ECT). Tanto é, que a magnetoconvulsoterapia foi criada com base na ECT e também na estimulação Magnética Transcraniana (EMT).

A ECT surgiu em 1938 e utiliza corrente elétrica para induzir uma convulsão terapêutica. Ela é altamente eficaz no tratamento da depressão, mas está associada a efeitos colaterais cognitivos, como perda de memória.

A EMT surgiu nos anos 1980 e utiliza pulsos magnéticos para modular áreas específicas do cérebro, sem induzir convulsões. Ela é bem tolerada, mas tem eficácia mais limitada em casos graves. Já a magnetoconvulsoterapia utiliza pulsos magnéticos de alta frequência para induzir convulsão terapêutica, com foco mais preciso e menor envolvimento das áreas responsáveis pela memória.

Acredita-se que a magnetoconvulsoterapia tenha uma eficácia inferior à ECT, mas com menos efeitos colaterais. Assim como a ECT, a magentoconvulsoterapia é realizada sob anestesia geral breve e com uso de relaxante muscular para evitar movimentos durante a convulsão.

A crise convulsiva desencadeada é breve, autolimitada e tem o objetivo de causar uma reestruturação dos circuitos cerebrais, sendo este um possível mecanismo responsável por sua eficácia. A trajetória da magnetoconvulsoterapia começou em 1998, com a Dra. Sarah Lisanby e o Dr. Harold Sachkeim, pesquisadores da Universidade de Columbia. Eles conduziram os primeiros testes em macacos Rhesus, conseguindo induzir convulsões por meio de campos magnéticos.

A primeira aplicação em seres humanos ocorreu no ano 2000, pela Dra. Sarah Lisanby e pelo Dr. Schlaepfer em Berna, Suíça. Eles utilizaram estímulos de 40 Hz e confirmaram que a magnetoconvulsoterapia podia gerar convulsões autolimitadas, sob os mesmos protocolos de preparação da ECT (anestesia geral e relaxamento muscular).

Além disso, foi possível observar que a magnetoconvulsoterapia era segura, apresentava menos prejuízo cognitivo e com recuperação mais rápida após a convulsão, quando comparada à ECT.

Em 2009, o Dr. Moacyr Rosa, diretor do IPAN (instituto de Psiquiatria Avançada e Neuroestimulação), participou de estudos da aplicação de magnetoconvulsoterapia em macacos Rhesus, durante seu pós-doutorado na Universidade de Columbia (EUA). Sob orientação da Dra. Sarah Lisanby e equipe, demonstrou a viabilidade e segurança dessa técnica na prática. Desde então, muitos estudos foram realizados e observaram que a magnetoconvulsoterapia é uma técnica segura e com boa eficácia.

A primeira sessão de magnetoconvulsoterapia do Brasil, foi realizada pelo Dr. Moacyr Rosa, no IPAN, no dia 29 de março de 2021, um marco importante para a trajetória desta técnica no Brasil.

A pesquisa foi realizada com 10 pacientes portadores de depressão grave e refratária, sendo tratados com a magnetococonvulsoterapia através de um aparelho de EMT comum, disponibilizado no Brasil, com aprovação da ANVISA. A maioria dos pacientes apresentou melhora do quadro clínico, sem haver prejuízo cognitivo. Posteriormente, estudo foi publicado na revista científica Journal of ECT.

O principal objetivo da pesquisa foi provar que é possível induzir uma crise convulsiva através de um aparelho de EMT comercialmente disponível, sem ter a necessidade de um aparelho próprio, tornando a técnica de fácil acesso. “Feasibility of 20-Hz Magnetic Seizure Therapy in Patients With Major Depression in Brazil: A Case Series”. Rosa et al. J ECT 2023. Apesar da magnetoconvulsoterapia ter se demonstrado uma técnica segura, com poucos efeitos colaterais e com uma eficácia relativamente boa, ela é ainda considerada um tratamento experimental.

Muitos estudos estão sendo realizados, mas até o momento, a magnetoconvulsoterapia não tem seu uso aprovado pelo FDA, nós EUA, nem em outros países do mundo e é somente realizada em ambiente de pesquisa.

psiquiatra sao paulo sp - EMT

Inovação

Dr. Moacyr e Dra. Marina são autores do Guia Básico de Estimulação Magnética Transcraniana em Psiquiatria Primeira Edição (Editora Daikoku, 2009) e Segunda Edição (Editora Sarvier, 2013).

Qualificação do corpo clínico do IPAN

  • Dr. Moacyr Rosa e Dra. Marina Rosa são autores dos primeiros Guias de EMT escritos no Brasil e escreveram inúmeros capítulos, livros, artigos científicos, ministram aulas em congressos e Universidades, além de realizarem estudos constantemente;
  • São considerados médicos e pesquisadores com reconhecimento no Brasil e no exterior;
  • Possuem vários prêmios acadêmicos nacionais e internacionais.

“A EMT vem sendo utilizada com segurança e eficácia no tratamento de:

  • Depressão leve, moderada e grave;
  • Depressão refratária;
  • Depressão ansiosa;
  • Transtorno bipolar;
  • Distimia;
  • Esquizofrenia.

Pouco ou nenhum efeito colateral, eficácia comprovada em estudos e resultados clínicos positivos ao longo de anos, nos transmitem cada vez mais confiança na utilização dessa técnica. Muitos pacientes que não toleram efeitos colaterais de remédios tradicionais, encontram solução para esses problemas na EMT.
Ao longo de todos esses anos ajudamos muitos pacientes e familiares que encontraram na EMT uma esperança real para situações que parecem não ter fim.”

Dr. Moacyr Rosa

Magnetoconvulsoterapia

A magnetoconvulsoterapia (MCT), também chamada de Magnetic Seizure Therapy (MST) no inglês, é uma técnica que utiliza pulsos magnéticos para induzir uma crise convulsiva terapêutica.

A magnetoconvulsoterapia começou a ser estudada no fim dos anos 1990, como uma tentativa de modernizar e aperfeiçoar a eletroconvulsoterapia (ECT). Tanto é, que a magnetoconvulsoterapia foi criada com base na ECT e também na estimulação Magnética Transcraniana (EMT).

A ECT surgiu em 1938 e utiliza corrente elétrica para induzir uma convulsão terapêutica. Ela é altamente eficaz no tratamento da depressão, mas está associada a efeitos colaterais cognitivos, como perda de memória.

A EMT surgiu nos anos 1980 e utiliza pulsos magnéticos para modular áreas específicas do cérebro, sem induzir convulsões. Ela é bem tolerada, mas tem eficácia mais limitada em casos graves. Já a magnetoconvulsoterapia utiliza pulsos magnéticos de alta frequência para induzir convulsão terapêutica, com foco mais preciso e menor envolvimento das áreas responsáveis pela memória.

Acredita-se que a magnetoconvulsoterapia tenha uma eficácia inferior à ECT, mas com menos efeitos colaterais. Assim como a ECT, a magentoconvulsoterapia é realizada sob anestesia geral breve e com uso de relaxante muscular para evitar movimentos durante a convulsão.

A crise convulsiva desencadeada é breve, autolimitada e tem o objetivo de causar uma reestruturação dos circuitos cerebrais, sendo este um possível mecanismo responsável por sua eficácia. A trajetória da magnetoconvulsoterapia começou em 1998, com a Dra. Sarah Lisanby e o Dr. Harold Sachkeim, pesquisadores da Universidade de Columbia. Eles conduziram os primeiros testes em macacos Rhesus, conseguindo induzir convulsões por meio de campos magnéticos.

A primeira aplicação em seres humanos ocorreu no ano 2000, pela Dra. Sarah Lisanby e pelo Dr. Schlaepfer em Berna, Suíça. Eles utilizaram estímulos de 40 Hz e confirmaram que a magnetoconvulsoterapia podia gerar convulsões autolimitadas, sob os mesmos protocolos de preparação da ECT (anestesia geral e relaxamento muscular).

Além disso, foi possível observar que a magnetoconvulsoterapia era segura, apresentava menos prejuízo cognitivo e com recuperação mais rápida após a convulsão, quando comparada à ECT.

Em 2009, o Dr. Moacyr Rosa, diretor do IPAN (instituto de Psiquiatria Avançada e Neuroestimulação), participou de estudos da aplicação de magnetoconvulsoterapia em macacos Rhesus, durante seu pós-doutorado na Universidade de Columbia (EUA). Sob orientação da Dra. Sarah Lisanby e equipe, demonstrou a viabilidade e segurança dessa técnica na prática. Desde então, muitos estudos foram realizados e observaram que a magnetoconvulsoterapia é uma técnica segura e com boa eficácia.

A primeira sessão de magnetoconvulsoterapia do Brasil, foi realizada pelo Dr. Moacyr Rosa, no IPAN, no dia 29 de março de 2021, um marco importante para a trajetória desta técnica no Brasil.

A pesquisa foi realizada com 10 pacientes portadores de depressão grave e refratária, sendo tratados com a magnetococonvulsoterapia através de um aparelho de EMT comum, disponibilizado no Brasil, com aprovação da ANVISA. A maioria dos pacientes apresentou melhora do quadro clínico, sem haver prejuízo cognitivo. Posteriormente, estudo foi publicado na revista científica Journal of ECT.

O principal objetivo da pesquisa foi provar que é possível induzir uma crise convulsiva através de um aparelho de EMT comercialmente disponível, sem ter a necessidade de um aparelho próprio, tornando a técnica de fácil acesso. “Feasibility of 20-Hz Magnetic Seizure Therapy in Patients With Major Depression in Brazil: A Case Series”. Rosa et al. J ECT 2023. Apesar da magnetoconvulsoterapia ter se demonstrado uma técnica segura, com poucos efeitos colaterais e com uma eficácia relativamente boa, ela é ainda considerada um tratamento experimental.

Muitos estudos estão sendo realizados, mas até o momento, a magnetoconvulsoterapia não tem seu uso aprovado pelo FDA, nós EUA, nem em outros países do mundo e é somente realizada em ambiente de pesquisa.

psiquiatra sao paulo sp - EMT